domingo, 11 de janeiro de 2009

Lua

  • A Lua é um "fóssil" do Sistema Solar, apresentanto as mesmas características internas e externas desde a sua formação.


O conhecimento sobre a geologia da Lua aumentou significantemente a partir da década de 1960 com as missões tripuladas e automatizadas. Apesar de todos os dados recolhidos ao longo de todos esses anos, ainda há perguntas sem respostas que unicamente serão contestadas com a instalação de futuras bases permanentes e um amplo estudo sobre a superfície da lua. Graças a sua distância da Terra, a Lua é o único corpo, junto com a Terra, que se conhecem detalhadamente sua geologia. As missões tripuladas Apollo contribuíram com a recoleção de 382 kg de rochas e mostras do solo, dos quais seguem sendo o objecto de estudo para a compreensão sobre a formação de corpos celestes.

(Mosaico multi espectral da Lua, revela as diferentes composições químicas das rochas lunares. NASA.)

Reflexão:A Lua é o “nosso” satélite, um pouco a nossa segunda casa no espaço. É o segundo objecto mais brilhante nos céus. As suas dimensões (diâmetro 3474 km), e composição (densidade 3.34 - da mesma ordem que Marte) principalmente se comparadas com as da Terra, permitem-nos considerá-la um planeta telúrico de pleno direito. A interacção gravitacional Terra-Lua tem outras consequências interessantes: o efeito de maré atrasa a rotação da Terra cerca de 1.5 milissegundo por século e afasta a Lua da Terra cerca de 3.8 cm por ano; além disso, é esta interacção gravitacional a responsável por a rotação da Lua ser síncrona com a sua translação.

Fontes:

Formação do Sistema Solar

Teoria Nebular

  • Segundo a Teoria Nebular, o Sistema Solar ter-se-á formado há cerca de 4600 milhões de anos a partir de um gigantesca e difusa nuvem de poeiras e gases, a nébula solar.



  1. Contracção da nébula por atracção gravítica, aumento da sua velocidade de rotação e incremento da temperatura do seu núcleo.
  2. Achamento da nuvem, que adquiriu a forma de disco, com uma massa luminosa e densa na posição central, o proto-sol.
  3. Arrefecimento e aglutinação de poeiras nebulares em agregados sólidos, em torno do proto-sol, com formação de planetessimais.
  4. Atracção e aglutinação de corpos sólidos de menores dimensões pelos planetessimais com formação de protoplanetas e, posteriormente, de planetas, fenómeno conhecido por acreção.
  5. O sistema solar já formado, como actualmente.

Reflexão: Esta é a teoria científica mais aceite como o modelo explicativo da formação do sistema solar.Esta teoria é interessante e acima de tudo muito explicativa, talvez por isso a mais aceite. Existem seis factos que apoiam a teoria Nebular, como: as densidades calculadas para diferentes planetas, constituição mineralógica dos planetas rochosos, datação de materiais provenientes do sistema solar, a observação de crateras de impacto em diferentes corpos planetários e a descoberta recente e nebulosas.

O mobilismo geológico. As placas téctónicas e os seus movimentos

  • A Teria da Tectónica de placas foi desenvolvida po Alfred Weguer, no inicio séc. XX, para explicar a deriva continental.

  • De acordo com esta concepção, a camada mais externa da Terra, a litosfera, encontra-se fragmentada em placas de diferentes dimensões e comportamentos de mobilidade, as placas litosféricas. (Estas, por sua vez, estão assentes sobre uma camada sólida, mais plástica e moldável, a astenosfera).



  • Os limites de placas são as zonas fronteiriças de contacto entre diferentes placas, locais onde se registam movimentos relativos entre elas com envolvimento de grandes quantidades de energia.

Reflexão: Achei importante abordar no meu portefólio o tema das lacas tectónicas, visto que mais tarde também serão importantes quando falar dos sismos. São as placas litosféricas as que "deformam" o nosso planeta. Os movimentos derivados destas placas são alimentados pelo calor interno da Terra. Achei curiosidade ao facto de todas as placas litosféricasincluirem uma parte continental e uma parte oceânica. E também ao facto de todas elas estarem sujeitas a um ciclo de formação e destruição que ilustra o poderoso dinamismo geológico da Terra.